sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Nacionalidades

Voltei.
Eu sei que a minha demorada ausência provocou muitos desgostos em milhares de leitores assíduos, e desde já as minhas desculpas. Mas é que realmente não me tem apetecido, e quando há falta de vontade em questões de escrita são raras as vezes em que isto resulta em esterco literário. Para isso, não vale realmente a pena. Para escrever o meu querido e característico esterco literário, faço-o com vontade.
Ora bem, eu hoje vou-vos falar da Rússia. Ambas as batatas têm uma colega russa, chama-se Olena ou Ilhena ou Helena ou Alona, nunca vou saber ao certo, mas também não interessa. Ora esta colega foi quem me contou de uma lei incrível em vigor na Ucrânia, um dos cerca de três milhões países visinhos da Rússia, que decreta o seguinte: se uma pessoa estiver ausente do país mais que 7 anos perde a nacionalidade ucraniana; se algum cidadão estrangeiro estiver a viver na Ucrânia mais que 7 anos, tem de ser só ucraniano. Eu acho que esta lei leva ao extremo o sentido patriótico: eu por exemplo já fui tanto ao Algarve que já era inglês por agora. Alguém ucranino vai às compras no país vizinho, atrasa-se no trânsito, quando chega a casa já é russo. Alguém que vá passar férias a Angola, volta para a Ucrânia e já é preto. Algém vai visitar um familiar à África do Sul e já volta pedófilo. Alguém vem a Portugal e já volta de bigode.
Mas a verdade é que esta lei teria feito o maior sucesso no nosso país. Reparem que se esta espatafúrdia lei estivesse em vigor aqui no nosso Portugal, os McCann por esta altura já eram mais portugueses que o Camões, dado que estiveram cá - curiosamente - até o calor se despedir. Ora isto queria dizer que estariam sobre as nossas leis, e como tal não seriam protegidos pelo governo inglês, porque é certo e sabido que os ingleses não protegem ninguém que não tenha nascido em terras de Sua Majestade. Teria sido de facto mais eficaz.
Acabei por me desviar do tema "Rússia",espero que me desculpem.
Para acabar, uma frase sobre a Rússia:

A Rússia é grande.

Diogo Hoffbauer

2 comentários:

Anónimo disse...

A conclusão é vaga, o sumo do texto também.
Shr Diogo, remexa esses miolos e escreva como tão bem sabe!


Rita M.

Anónimo disse...

Eu gosto das tuas criticas socio-politicas. Ate me ri, ve la. Sou tao simples... x')

Ja agora beijinho pa Helena Olena Alona e coiso se ela por acaso passar por aqui... ja que e a responsavel por mais um brilhante devaneio batatesco.


~~> MafaldaRego