sábado, 26 de janeiro de 2008

Aaah malandro... desde quando?

Já me questionei várias vezes: de que forma nasce um amor? Qualquer forma de amor, familiar, profissional, amizade, apaixonante, vocacional.. Como é que se dá o início dessa demonstraçao de sentimento, dessa palavra sem letras, que por mais que tentemos explicar não tem explicação?

Ora aí está, não tem explicação.
Por mais que tentemos definir a hora, o momento, o dia até, ninguem sabe dizer quando aconteceu 'o amor'. Porque é tudo uma questão de horas atrás de horas, de momentos atrás de momentos, de dias atrás de dias...
Mas quando temos aquele click mental 'eh pah, pera lá, eu amo-o (a) !' é inevitável pensar: 'e há quanto tempo é que eu sinto isso?'
Impossivel de definir. Apenas em casos quase obrigatórios, como os familiares, em que nenhum filho ingrato se pode dar ao luxo de não amar um pai ( se ele tiver sido pai com todas as letras, claro.. mas isso são outros horizontes!), ou nas vocacionais, em que amamos o que fazemos quase sem termos voto na matéria, porque sai de nós como ar que respiramos, e não o conseguimos impedir - apenas nestes casos sabemos que não nos coube a nós a tarefa de 'começar a amar'.
Fora isso, e às vezes isso não sai fora, a vida encarrega-se decidir o curso do amor, e não nos deixa saber quando o conhecemos, nem nos dá oportunidade de nos despedir-moos dele. Amigos que perdem contacto, empregos que vão á vida, namorados com quem a coisa não resulta... Ou então mesmo no fim da vida, 'where there's no turning back' .


Mas então, como será que o amor começa? Será que é so uma questão de circunstância, de empatia obrigatória e depois mais fluida...?
A questão surgiu mais uma vez devido a comentários em cadeia que recebi no hi5, 'amo-te' .. mas n imaginem coisas já, é amor de amizade, mas antes disso é amor familiar, amor de primas amigas, amor que supera os inevitáveis laços de sangue! Porque a coisa que mais prezo nesse amor, é o facto de apesar do factor obrigatório de nos encontrarmos em reuniões familiares - quanto mais não sejam em funerais ou casamentos! - , nós continuamos a encontrar-nos, mais do que quando pequenas, mas ainda assim menos do que o desejável, e o 'amor' existe desde sempre, acabamos por concluir.

Porque com seis ou sete anos, pequerruchas, ficavamos abraçadas durante minutos, os relógios dos pais num tic tac de pressa - que hoje, quase adultas, já bem compreendemos - e nós ali, naquele abraço forte forte e no choro sem voz, assim quase escondido para não enfurecer ninguém...


>>> Mariana Silva

4 comentários:

Anónimo disse...

EU AMO muita coisa.
O meu gato por exemplo, e começou no dia em que olhei pela primeira vez pos olhihos dele.
^^

Rita M.

Anónimo disse...

Nao sei como se agradece uma coisa destas ... amor nao se agradece ? Mas o certo é que estou a chorar [de amor, sem palavras]


~> MafaldaRego

Anónimo disse...

Mafaldinha plus Maryzinha


^^

<3

Rita M.

Anónimo disse...

Olá Rita! Com meu querido gato "Casimir" também foi amor à primeira vista. Manda-me uma fotografia do teu gato. Saudacoes de Düsseldorf!