sexta-feira, 9 de maio de 2008

pseudo.poema

Arrastas contigo a insignificância
E até me dói saber que fomos um do outro.


Pesas-me no centro do corpo
E sinto-me tombar
Pender para o lado esquerdo,
O lado mais ruim.


És tu a sombra do que fui
Porque sem ti não mais o sou.
(Sim,
as pessoas mudam.)


Corto as amarras do teu porto
E deixo-me navegar sem rumo
até se confundirem
as noites com os dias
e os dias com as noites;
a pressa com a eternidade
e a juventude com a idade.


E só pararei
Quando já não souber voltar pra casa.



>>> Mariana Silva

4 comentários:

Turma disse...

Tens de voltar para casa, porque a tua verdadeira casa é junto daqueles que te amam e adoram, e te querem lá presente ( Sim, mesmo que mudes).

<3 como não podia deixar de ser, muito bom

Rita Machado

Anónimo disse...

Simplesmente magnifico

Just_me

Fátima André disse...

De Portugal chego à Alemanha e da Alemanha a Portugal. Isto tudo em breves minutos.
Que bom ter chegado aqui a um blog jovem e cheio de vitalidade. Bem precisamos nesta aldeia global de ideias inovadoras, muita criatividade, boa disposição e, claro, sempre o requinte de uma boa educação.
Parabéns pelo blog e pelos textos.
Mariana, adorei este teu poema.
Continuem a escrever!
:)

Batata disse...

obrigada :D

'bem vinda' a esta aldeia virtual, fátima!


>>Mariana.Silva