quinta-feira, 13 de março de 2008
Paixão
Debaixo da chuva, dos olhares sem mar,
Abraçada pelas luas dos dias finitos...
Sinto quebrar o já quebrado
Sinto roer o já roído
Quero chamar o nunca chamado
E render o nunca rendido...
Nas horas mortas dos ponteiros vivos,
Nos silêncios cortados das amarras eternas...
Ouço dizer o nunca antes dito
Ouço verdades nunca verdadeiras
Prendo beijos do amante maldito
E estrelas, cometas... galáxias inteiras!
São momentos, são impulsos, são paixões
Como cartas, risos, fotos ou canções...
De luares, mil sóis e dias por haver!
E é tudo sempre o mesmo, tão diferente...
Que sinto, quero, ouço e prendo.. tanta gente!
E no fim só tu me tens, sem eu te ter...
> Mariana Silva
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9 comentários:
Uauuuu
Sem eu te ter?
Tu tens tudo e todos no teu coração!
^^
Rita M.
Poema escrito numa aula de inglês, enquanto toda a gente está a jogar cartas...
assim até eu escrevo mais na Batata! =D
Diogo Hoffbauer
mas será q tu nunca vais conseguir escrever algo q n preste? :)
bjO
( adoro te, tu sabes... )
ADORO TE?
WHO ARE U??? ^
|
Rita m.
"Stick a fork in me - I'm done" (Chandler Bing).
Bem, estava eu ainda a levantar-me do tapete depois dos teus outros textos, quando chegou o de Paris, qual um 'vice grip' e eu voltei a tombar. Agora este empurrou-me para fora do ringue. Estou fora de combate.
Ok, este comentário seria legível pelo Diogo, pelo Fábio ou outro Wretling fan, mas eu traduzo: não sei se conseguirei ler outro texto teu sem me sentir a derreter até ao meu imo e deslizar no tempo até aos meus dezassete anos sem querer de lá voltar mais.
Obrigado, Mariana. É tudo.
Por hoje, espero eu! :)
Quando leio algum texto teu, querida Mariana, também me sinto
"deslizar no tempo até aos meus dezassete anos", mas sem quer ficar
por lá.
Abandona a "flor azul"! Observa o que se passa à tua volta e escreve
sobre isso.
Saudacoes de Düsseldorf!
a minha tendência para romantiquices é notória..! :p
obrigada pelas leituras assiduas..
saudações para Dusseldorf!
:D
>>> Mariana Silva
Olá Mariana:
Nao te melindres com a minha crítica. Acredita que nao é destrutiva, pelo contrário, estou convencida que tens talento e energia para atingir o que queres.
Tenho que confessar que os poemas que escrevi aos dezessete anos nao
eram melhores.
Saudacoes de Düsseldorf!
Então que joguem mais às cartas... nas aulas de inglês ou uma outra qualquer... e venham mais poemas... e não é só o Paulo - que também escreve com entusiasmo e ritmo; estou a ver que a família é toda virada para a escrita... e fazem bem... escrever também é libertação..- que vai ficar fora do ringue...
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