Folheia-me a alma
e vem contar-me a história do que já passou
porque esqueci a cor das madrugadas,
a luz dos beijos,
o sabor das palavras.
Roubei ao tempo uma fatia
e fiz questão de adormecer sem horas
para despertar.
Mas
- e com isso eu não contava!-
(e com isso ninguém contava)
vieste embrulhado nor orvalho matinal,
enregelaste-me,
fizeste-me aquecer-me em ti,
enquanto sentiamos o mundo rodopiar
e nós
como livros deixados ao acaso,
com as páginas ao vento...
>>> Mariana Silva
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
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