terça-feira, 28 de outubro de 2008

this is not our last dance




We're giving
LOVE.



Saudações da Batata a todos.
Até um dia ;)

sábado, 25 de outubro de 2008

alma negra

O Diogo iniciou o seu vôo a solo, mas terá sempre este ninho à espera.
Porque um devaneio nao é devaneio sem duas partes da distintas da batata...

como já lá vai muito tempo, deixo aqui um poema :)
as vivencias universitárias ja começam a entranhar-se; há novas pessoas, novas situações, um novo mundo.
E para todos os que se trajam (e trajarão) de negro, aqui fica.

* * *



Engulo em seco.
nao sei o que fiz do tempo, tenho as mãos vazias.
no olhar encontro a verdade que as palavras camuflam - mas não deixo que escondam.

tenho os punhos cerrados. sinto crescer uma força que sei de onde vem
mas que, em conversa, nao me diz para onde vai.
(nem consigo olhá-la nos olhos para descobrir).

engulo em seco.
fico sem fala, sem raciocinio,
porque a alma ocupa todo o espaço,
usurpadora,
e choro, soluço, sem saber explicar a razão,
sentindo-a, ao extremo,
desta forma louca que o coração tem de interpretar
o que é racional.

quem me contou esta história foram as personagens;
fizeram-me desejar ser parte integrante do cenário,
sentir com sentimento de quem sente
isto que começo ja a sentir
não sabendo explicar o que sinto...
mas sei porquê.

sei a razão,
porque a experimento loucamente, desvairada,
e choro tão despida da vida com que aqui cheguei...
sou agora menos, mas sou tão mais
(e a jornada mal começou).
engulo em seco.
não sei o que fiz do tempo, tenho as mãos vazias.


[1 de Outubro de 2008]
DURA PRAXIS, SED PRAXIS

>> Mariana Silva

sábado, 4 de outubro de 2008

do que éramos e ainda somos



Do tempo em que éramos, sobrou o que somos agora.

Passou o Verão... e uma nova estação tapeteia a vida com folhas douradas e ressequidas.
Estamos velhos.
As responsabilidades já não deixam tempo nem sequer para pensarmos em que como era bom não ter quaisquer responsabilidades. Somos peças do puzzle.
No tempo que tem passado, as mudanças deixam apenas uma constante, resistente: somos amigos. E com a partilha das experiências, o desvendar das novas etapas, os sorrisos, as lágrimas, os textos que mais recentemente nenhum dos dois tem conseguido expôr aqui... Tudo é o pedaço inanimado de nós, deste coração uníssono, desta certeza que ainda resiste.

Estamos grandes, nao é verdade?
Sim, olhar o bilhete de identidade começa já a provocar um friozinho na barriga. Porque sabemos que não podemos voltar para trás, nesta estrada que percorremos - cada vez com mais fervor, mais garra, mais vida.

A todos (os que ainda resistem) um muito obrigado.


Mariana e Diogo.
Diogo e Mariana.